quarta-feira, 15 de abril de 2009

Olá Delmar,

Recebi nestes dias a tua carta e apreciei muito o teu texto. Vai pois, ficando na expectativa, pois será publicado na revista.

Recebe um abraço da "Revista Audácia" da Editora Além-Mar
Lisboa, 31 de Janeiro de 1997.

D'el mar e d'el miel, tens a imensidão do teu sentir e a doçura do teu nobre ser.
Saboreias as palavras e usa-las com mestria... nada ao acaso, nada acidental, que as origens em Quelimane isso ensinam.
Nas atitudes e palavras baloiça o pêndulo equilibrado entre a inocência sábia e o incómodo/indignação.
Arte na elaboração do "poema pão" feito a partir de riquíssima matéria prima!...
Obrigada Delmar, por não viveres na torre inacessível e procurares sentir o chão, o cheiro da terra molhada, o aconchego do convívio caloroso dos amigos.
Beijinhos desta amiga e colega que te admira e estima,Catarina Almeida Pio.


Catarina Almeida Pio
(Poeta e Professora do Ensino Básico)
Lisboa, 10 de Abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Minha geografia
Começou
No Bairro de Vila Pita
Prolongou-se pelo
Torrone Velho
Em Quelimane
dos "Bons Sinais"
Estendeu-se pela lusitana
Parede.
O epílogo
Não o conheço!

Delmar Maia Gonçalves
Parede, 5 de Julho de 2003

sábado, 11 de abril de 2009

Amigo, há um grande eu dentro de mim que gritou "empatia!" pelas poucas palavras que trocamos. E li-te. Gostei particularmente do "Voltarei", do "Tu Avó" e, claro!, do "A todos os mestiços do mundo"...

Bem, falaremos...


Carlos Gil
(Escritor e Poeta Luso – Moçambicano)
Lisboa, 9 de Maio de 2005

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Acredito muito em si para coisas relacionadas com a lusofonia.


Jorge de Assunção
(Radialista Angolano)
Meu Querido Amigo Delmar,

Acabo de receber o teu livro e não consegui fazer mais nada enquanto não o li...
É lindo! A capa, as imagens, a tua fotografia, mas sobretudo os textos (foi bom reencontrar-me com alguns que já conhecia).
Obrigado pelo livro; obrigado pelas palavras; obrigado por seres meu amigo; obrigado por existires.

João Couvaneiro
(Professor de História e Poeta)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Conhecer o mundo,
e a teus pés envelhecer.

o teu fado é a nossa sina,
Vale tudo enquanto parecer.

Remar ao lado do vento,
alcançar o céu e vencer. ...


Adoro os teus poemas.
Tua amiga Cris Araújo


Cristina Araújo
(Professora de EVT e Artista Plástica)
Lisboa, 5 de Abril de 2009.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Espero que continues a escrever porque tu es dos poucos escritores cuja poesia me consegue cativar.
Os outros são a minha mãe (Ana Paula Loureiro) e Ricardo Reis.


Mahomed Naheez
(Estudante)
Lisboa, 26 de Junho de 2007
Caro Njomba Delmar Maia Gonçalves!!

O reino emocional do criador é a sabedoria e culto com cultura, ninguem cria condignamente o que não sente nem entende, o criador acumula sentimentos.
Para o artista a escrita e a escultura é um testemunho vivo de um imaginário artístico, o mundo dele tem que ser conquistado em cada acto de afirmação e cada livro do Delmar é uma canção ouvida para quem sente e entende a palavra magica: arte!
Porém, o criador interroga, quem és tu? Que está ai escondido? Nessa altura o que ele vê é a forma interior, importa ter em consideração que um objecto de arte tem provavelmente qualidade de representação numa série de níveis culturais, de diferentes visões, o artista apenas pode criar o que o proprio esquema mental lhe permite reproduzir. Algo que pode ter uma função positiva ou negativa, por um lado, o artista perde alguma da realidade, porque permanece a ideia de que não examina com o devido cuidado de um ponto de vista único a aparência do objecto retratado.
O que o artista cria reflecte a sua interpretação mental do mundo que nos rodeia...,
Força muita força amigo Delmar..
Mashala uti manjomba,
com um grande abraço da nossa moçambicanidade de njomba Ntaluma
Ntaluma
(Escultor Makonde)
Lisboa, 2 de Outubro de 2008.