No dia 11 de Março de 2006, Sábado, houve festa no Palácio Galveias, em Lisboa, com o lançamento do livro "Moçambiquizando" do autor Moçambicano Delmar Maia Gonçalves, com prefácio de Alexandre Honrado e capa de Roberto Chichorro.
Em relação ao escritor, disse o prefaciador que na sua poesia se vislumbra "uma agressividade que nunca comete agressão, uma exaltação que nunca é raiva e uma apreciação que é mais discernimento..."
Já o escritor Jorge Viegas, que apresentou o autor e a obra, preferiu destacar as qualidades literárias e humanas do poeta através da análise pormenorizada dos poemas, concluindo com uma máxima Zambeziana e Moçambicana "Muana chwabo can'kala burutu!" isto é , "Filho de Quelimanense não é burro!"
O director literário da Editorial Minerva, Ângelo Rodrigues, considerou o poeta "um poeta revolucionário do Séc. XXI, mas não dos revolucionários estereotipados, mas genuíno e profundamente humanista, cujos poemas inquietam e mexem com o status quo.
Depois, foram lidos poemas do livro por Elsa de Noronha, Olga Santos, Isabel Carreira, Marta Rodrigues, Jorge Viegas (este com o coro do público presente) e para boa surpresa, do senhor Embaixador da República de Moçambique em Portugal, Dr. Miguel Mkaima, mas não sem antes destacar, que talvez a missão do autor como moçambicano, seja a de mostrar aos outros Moçambicanos como devem ser os Moçambicanos em Portugal, redimensionando assim a Moçambicanidade.
Já no final, o poeta agradeceu a presença de todos, declarando que este livro é um exercício da sua Moçambicanidade. Tendo terminado com a leitura do poema "O meu eu", acompanhado pelo Músico Moçambicano, Genito, que tocou Timbilas e outros instrumentos Moçambicanos.
Tratou-se de um grande e inesquecível momento cultural, sendo de destacar ainda a presença dos pais do autor (Francisco Gonçalves e Dulce Gonçalves), da sua filha Luna Delmar, do Comandante Homem de Gouveia (da Câmara Municipal de Lisboa) e dos escritores Guilherme de Melo, Fernando Grade, Von Trina, Gilda Vasconcelos, Carlos Gil, Nora Vilar, Flaviano Fernandes, o Timorense João Aparício e ainda os jornalistas, João Costa Dias (RDP África), Adão Mataveia (Revista Tempo e Africamente), Suéli Neves (Revista África Lusófona) e da RTP África.